domingo, outubro 18, 2015

O museu, as responsabilidades e o tsuru

Neste sábado, fomos visitar o museu com as crianças, munidos de sling e muita paciência.
Um programa imperdível! Eu já estava em cólicas para visitar a exposição gratuita do Miró, mas quando se tem um filho de 8 e um bebê, todos na família precisam estar disponíveis para a empreitada dar certo. 
Fomos no período da manhã, quando a Valentina ainda é mais sonolenta. Coloquei a pequena no peito no sling e assim permanecemos durante toda a visita. Quando ela queria, mamava. Quando cansava, dormia. Foi uma tranquilidade só.
Já para entreter o Vini, propus um jogo: ele precisava desvendar o que cada quadro representava para ele, e me contar. Funcionou. 
Apesar de ser um programa muito legal, não podemos obrigar as crianças a se divertir de maneira erudita. Meus filhos estavam quietos, mas tinha muita criança lá chorando entediada, gritando "EU QUERO IR EMBOOORA"... matando os pais de vergonha.
É preciso mais do que ir! É preciso envolvê-los, entretê-los.
Mas a exposição está fantástica! Densa, completa, um espetáculo. Vale muito! Vou voltar no próximo final de semana sem o Vinícius para poder ler tudo e aproveitar com mais calma. 

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Vinícius resolveu que hoje iria assumir algumas responsabilidades.
Leia-se: resolveu passear com o cachorro.
Não, apesar de ele ter 8 anos (já!) ele não passeava com o cachorro porque não queria juntar as necessidades do bicho. E eu nunca obriguei. Ele já tinha saído com ela em bando, com o cachorro e os amigos. E ai sempre tinha uma boa alma que juntava o cocô pra ele. 
Hoje saíram só os dois, ficamos olhando da sacada, e ele cumpriu os deveres certinho.
Vini sobe mais um ponto no conceito.

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Valentina estava precisando de um móbile.
(Você deve estar se perguntando como um bebê precisa de algo assim, e eu entendo). Na verdade, nós achamos que ela precisava de um, em função do seu estágio de desenvolvimento. Mas móbiles estão pela hora da morte, custam mais do que valem, como quase todo brinquedo de criança.
Então me lembrei que na gravidez eu tinha me encantado com uns móbiles de origami, e pronto! Alguns papéis coloridos, um tutorial de tsurus na internet + um marido empenhado nas dobraduras, palitos de churrasco, alguns botões e uma mãe para montar tudo e voilá! Uma lindeza. 

Valentina amou. E o nosso bolso também.


Não ficou uma fofura?

Até,
Lela 

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